segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Review: Far Cry 3 é um pacote completo em entretenimento

Um arquipélago chamado Rook com lindas ilhas tropicais infestadas de piratas, mercenários e escravagistas ao lado de uma curiosa tribo de nativos guerreiros. Esse é o pano de fundo onde se desenvolve Far Cry 3.


Você é Jason, um rapaz de 20 anos que foi sequestrado por Vaaz, o maníaco e cruel líder dos malfeitores da região. Seu objetivo principal é salvar seus amigos e escapar de lá. No entanto, há muitas missões e aventuras secundárias que vão além de um simples resgate.

O game é um FPS (tiro em primeira pessoa) em um mundo aberto muito bem construído. Além de cidadãos e bandidos, há animais selvagens, veículos, cavernas e diversos elementos que enriquecem o ambiente. 


Turismo virtual
As ilhas são sempre um convite a serem conhecidas – não só pela sua beleza, mas também pela liberdade de jogo. Há diversos itens colecionáveis, pequenas missões, e objetos para serem vendidos.

Reprodução


Os gráficos merecem destaque. É claro que um cenário paradisíaco ajuda muito a impressionar, mas o game conta com escolhas felizes no quesito design, que ajudam tudo ficar mais bonito e também o jogo fluir bem. 

Em muitos momentos você terá que passar por locais onde não tem um mapa, fazendo com que perca o senso de direção e realmente se sinta em uma selva. Para desbloquear o mapa, é necessário escalar e desabilitar torres de controle espalhadas pelo gigantesco arquipélago.

Você ainda deve dominar determinadas regiões, invadindo o QG dos piratas. Isso fará com que as áreas fiquem seguras para circular, além de habilitar uma série de recursos no local. Porém, essas invasões costumam concentrar alguns dos momentos  mais desafiantes do game, exigindo cada vez mais habilidade e estratégia para o sucesso.
Nas ilhas ainda é possível encontrar e usar muitos carros abandonados, lanchas, barcos e asas deltas e pegar tirolesas.

Uma pitada de RPG
Há diversos elementos que diferenciam o jogo de um FPS comum e o tornam complexo, como um interessante sistema de tatuagens que, na verdade, é uma árvore de habilidades que podem ser adquiridas conforme você ganha experiência. Os poderes vão desde mais precisão no manuseio das armas até capacidade de correr e nadar mais rápido.

Alguns desses elementos também chegam a irritar, no entanto. É muito fácil sua carteira ou mochila ficarem cheias, fazendo você dispensar diversos itens até construir acessórios melhores. No entanto, para conseguir isso, é necessário caçar animais e colher plantas. O problema é que não é fácil encontrar suas presas. Vale lembrar que nem todos os animais são passivos. Há jacarés, tubarões, leopardos, e ursos que podem matá-lo facilmente se você não tomar cuidado.Reprodução

Em diversos momentos do jogo, você é obrigado a abandonar objetos por não encontrar os animais certos para fazer uma mochila ou carteira maiores.
Além de acessórios, é possível personalizar armas, criar seringas de habilidades e flechas especiais para brincar de Rambo.


Seja discreto
Apesar de ser um FPS, Far Cry 3 não foi feito para você sair atirando o tempo todo. Em muitos momentos o melhor a fazer é ser sorrateiro e enfiar a faca em seus adversários. Para isso, você conta com alguns recursos simples como atirar uma pedra para causar distrações ou um binóculo para marcar seus adversários. 

A inteligência artifical dos inimigos não é genial, mas é boa o suficiente para te colocar em momentos de dificuldade e fazer valorizar sua discrição e estratégia. Ao invadir uma base inimiga, por exemplo, você ainda pode provocar um animal para atacar os piratas, ou então tentar incendiar tudo sem ser visto.


Enredo
Os personagens evoluem ao longo da trama, revelando seu passado e se tornando tão complexos quanto o jogo. O próprio Jason avança não só em habilidades, como também se torna um cara cada vez mais durão.

Reprodução


Vaaz entra para o hall de grandes vilões do videogame ao tornar-se um daqueles personagens que você ama odiar.

Há alguns pequenos buracos que, por vezes deixam a história confusa, além do uso de alguns clichês. Mesmo assim, no saldo geral o enredo é bom.


Modos online
Nos modos online você ainda pode jogar uma campanha paralela cooperativa. Ela é bacana, mas não dá a mesma liberdade que o modo single player e seu incrível mundo aberto. Mesmo assim, as partidas funcionam bem como um extra para divertir-se um pouco mais.

Também é possível jogar contra outros jogadores em uma arena fechada. As partidas são divertidas, principalmente pelos cenários bem feitos, que dão um dinamismo extra para os combates. É um bônus bom para o game, mas, também funciona como um extra.


Conclusão
Far Cry 3 tem despontado em muitas listas como um dos melhores jogos do ano, se não como o grande campeão. E o trabalho da Ubisoft Montreal faz por merecer. Ele é um clássico instantâneo e promete trazer diversão o tempo todo.

O arquipélago de Rook foi muito bem construído e se apresenta muito bem ao longo da interessante trama. A mecânica de jogo, os elementos que o tornam complexo e cada detalhe o colocam muito acima da média.

Até mesmo os modos online que, diferente de títulos como Call of Duty e Battlefield, funcionam como um extra, prometem entretenimento puro.

Far Cry 3 definitivamente merece ser jogado.

Fonte: OlharDigital

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